Julgamento de assassinato capital de AJ Armstrong: registros de alarmes de segurança ocupam o centro das atenções no dia 4

HOUSTON, Texas (KTRK) – Compreender o sistema de segurança residencial ADT da família Armstrong é uma parte essencial do julgamento por homicídio capital de AJ Armstrong. Mas os registros são tediosos, monótonos e complexos – muito para os seis homens e seis mulheres deste júri processarem.

Por mais de oito horas, de quarta a quinta-feira, o promotor público assistente do condado de Harris, Ryan Trask, tentou orientar os jurados sobre como o sistema de alarme registra a atividade, concentrando-se na noite até a manhã dos assassinatos.

O vídeo acima é de um relatório anterior do terceiro dia do julgamento.

Os investigadores dizem que Antonio Sr. e Dawn Armstrong foram assassinados entre 1h e 2h do dia 29 de julho de 2016. A polícia diz que Armstrong matou sua mãe primeiro, atirando duas vezes na cabeça dela, e depois atirou em seu pai.

Armstrong há muito afirma que não é o assassino, dizendo à polícia que ouviu tiros vindos do quarto de seus pais no segundo andar enquanto descia as escadas para pegar remédios e viu um homem mascarado sair correndo de casa.

Os promotores reproduziram a ligação de 12 minutos de Armstrong para o 911 para o júri, na qual o então jovem de 16 anos pode ser ouvido desligando o alarme da casa enquanto destrancava a porta e deixava os policiais entrarem na casa de Armstrong na Palmetto Street.

O alarme foi acionado, as portas e janelas foram trancadas, e é por isso que o assassino teve que vir de dentro da casa – é o que os promotores disseram em três julgamentos até agora.

Mas os advogados de defesa argumentam que o sistema e os registros não são confiáveis.

Antes de investigar os registros de alarme da noite e da manhã dos assassinatos, Trask passou horas explicando ao júri como o sistema funcionava.

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Alarm.com é a empresa que gerencia os registros de alarme e os dados entregues aos seus servidores por meio de um sistema em nuvem, enquanto a ADT é uma empresa dentro da Alarm.com que fornece o hardware: o painel de alarme físico e os sensores de movimento. Especialistas de cada empresa testemunharam na quinta-feira.

De acordo com as evidências apresentadas pelos promotores, os registros de alarme da noite/manhã em que Armstrong foi assassinado são os seguintes:

28 de julho de 2016

21h52 - Painel de Armstrong foi armado "stay"

21h57 - O sensor da sala ficou "inativo"

22h39 - O sensor do andar de cima ficou "inativo"

29 de julho de 2016

1h09 - Sensor de movimento no andar de cima ativado

1h25 - Sensor de movimento da sala ativado

1h56 - Alarme desativado por chaveiro

1h57 - Porta da frente/garagem aberta/(e) fechada

Jason DaCosta, vice-presidente da Alarm.com, testemunhou que na noite e na manhã dos assassinatos, os registros acima são precisos.

O quarto de AJ Armstrong ficava no terceiro andar, enquanto o quarto de seus pais ficava no segundo andar, o que é relevante para a compreensão desses registros, disse Trask.

Além disso, ele disse aos jurados que o registro prova que um assassino desconhecido não poderia ter entrado na casa porque isso teria acionado o alarme.

Mas o advogado de defesa Chris Collings argumentou que há “erros” nas centenas de páginas de registros, o que significa que o registro da noite em questão pode estar errado.

“Provavelmente ocorre uma pequena porcentagem de erros”, concordou DaCosta durante o interrogatório.

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Ele explicou que esses “erros” eram semelhantes a uma “chamada de celular perdida”, representando “menos de um por cento” dos 9.000 eventos de atividade de alarme.

Por exemplo: Há momentos em que os registros mostram que uma porta está aberta, seguida de outro registro da mesma porta abrindo, o que é impossível. DaCosta explicou que embora o registro do “fechamento” da porta não tenha sido retransmitido para seu sistema em nuvem, isso não significa que não aconteceu.

“Você não pode ler registros de alarme em apenas algumas linhas”, testemunhou DaCosta. "Você tem que entender isso no contexto de toda a atividade."

Além de compreender os registros, os promotores e advogados de defesa também abordaram os sensores de movimento, sensores de janela e painéis de teclado.